O Sinte vem negociando com o Governo do Estado desde setembro do ano passado, quando foi firmado acordo que previa o atendimento a pautas como revisão do Plano de Carreira do Magistério, redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores, complementação na base salarial dos funcionários da educação e convocação dos concursados.
"O indicativo de greve continua de pé. Fizemos assembleia dia 11 deste mês, enviamos ofício ao Governo do Estado comunicando a decisão e até agora não obtivemos nenhuma resposta do Governo, nem se marcou data para nos receber", disse o coordenador-geral do Sinte, Rômulo Arnald.
A secretária de Estado da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, disse que só poderá responder aos trabalhadores da educação após o estudo dos impactos no Orçamento do Governo gerados pelo atendimento às pautas do Sinte.
"Para responder, nós precisamos de informações concretas. Já recompomos direitos represados desde 2006, como aposentadorias e promoções horizontais. Agora precisamos esperar o resultado do estudo de impacto, mas pelo menos o reajuste do piso e o 1/3 de férias estão garantidos", afirmou a secretária Betânia Ramalho.
O Governo do Estado e o Sinte têm apenas uma semana para fazer o acordo que pode evitar a greve, até então confirmada para o dia 22 deste mês. O Sindicato espera apenas que a lei seja cumprida e que não está disposto a abrir mão das pautas, que já seriam recorrentes, enquanto o Governo pede paciência para que se possa analisar a situação.
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