Quebre os grilhões
O que é Trabalho?Segundo o dicionário, é a “aplicação da atividade física e intelectual, serviço, esforço, fadiga, ocupação”. Ah, como seria bom poder retirar, não só do dicionário, mas da prática do cotidiano, a “fadiga”, porque na sociedade humana, igualitária e justa que se busca, o trabalho deverá ser “estar ocupado(a), contribuindo com seu esforço e sua atividade física ou intelectual”, mas sem cansaço, sem o desalento de saber que o retorno financeiro é desanimador, que o tempo despendido vai além do suportável, e a falta de respeito com o(a) trabalhador(a) é desesperadora.
O trabalho de cada um de nós está diretamente ligado à evolução, ao desenvolvimento da sociedade. O progresso depende de nós, trabalhadores e trabalhadoras de todas as áreas, em todos os âmbitos.
Diante disso, Dia de Trabalho são todos os dias de nossa vida, pois sem ele não há como viver dignamente, como ser participante e atuante no mundo em que se vive. O trabalho é fundamental em todos os aspectos da vida. Faz com que o indivíduo seja parte do processo de crescimento da sociedade em que está inserido, assim como propicia o crescimento pessoal, tornando a pessoa plena em sua condição humana.
O trabalho é a libertação do homem e da mulher. É a conquista da autonomia, da independência, da identidade, constituindo-se, assim, parte importantíssima da vida.
Dessa forma, é necessário que ele seja o alicerce, a base de uma vida com qualidade. É preciso, sim, darmos nosso esforço, sermos responsáveis, mas em contrapartida, temos de sentir prazer no que fazemos. O fazer tem de nos trazer harmonia, alegria, tranqüilidade, condições de satisfazermos nossas necessidades básicas de ser humano, para que sejam possíveis a realização individual e, conseqüentemente, a coletiva.
“O trabalho dignifica o Homem”, diziam nossas avós. Será que tinham razão? Acredito que sim, mas com uma ressalva: o trabalho dignificará o Homem, se ele próprio for digno e isso somente será viável, se houver respeito a todos os direitos dos trabalhadores, os já conquistados e os muitos que ainda precisam ser pensados, discutidos, almejados e incorporados ao dia-a-dia.
Com essa reflexão, deixo minha homenagem a todos os trabalhadores e a todas as trabalhadoras, lembrando que unidos podemos (e/ou devemos?) lutar por nossos direitos e, um dia, quem sabe, em alto e bom tom, poderemos dizer, a uma só voz:
Felizes são todos os Dias dos(as) Trabalhadores (as)!
Felizes somos nós por sermos parte de um grupo que conhece direitos e deveres e que luta por dias melhores para todos!
Não podemos esquecer que somente com a união e organização dos trabalhadores garantiremos as conquistas ,o cumprimento dos direitos contitucionais adquiridos e o respeito as entidades representativas de classes.
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