Janduís - O prefeito e o vice não sentam mais a mesma mesa para debater os problemas da cidade, apesar dos dois estarem inscritos no mesmo partido: o PT. O quadro entre os dois é tenso. Há quase dois meses, o prefeito Salomão Gurgel tirou 25 dias de licença do cargo e foi descansar em Moscou. O vice-prefeito José Bezerra assumiu e demitiu um secretário, que ele classificou como autoritário e envolvido em corrupção. Os outros pediram demissão.
José Bezerra disse que na verdade os demais secretários foram obrigados pelo prefeito Salomão Bezerra a pedir demissão ou não trabalhariam no seu governo. "Se tivesse demitido a todos, não teria nenhum problema de assumir o fato, pois não estaria cometendo nenhuma ilegalidade e ferindo nenhuma norma ética. Ilícito e imoral é apoiar corrupção e utilizar o poder contra quem questiona os seus malfeitos", dispara o vice-prefeito.
O alvo de José Bezerra é Salomão Gurgel. "É surpreendente o cinismo com que o prefeito Salomão mente descaradamente para a imprensa. Como um criminoso que atenta contra a vida e o patrimônio alheio, ele atenta contra a honra e a reputação daqueles que ousam contrariar sua vontade despótica e absolutista à frente do Executivo Municipal", diz.
"Na condição de prefeito em exercício, anulei uma Portaria baixada pelo prefeito Salomão que suspendia os descontos das contribuições sindicais devidamente autorizadas pelos servidores municipais para o respectivo Sindicato dos Servidores. O objetivo era prejudicar a entidade de classe que até ato público já realizou em repúdio às ações do atual prefeito. E tantas portarias iguais a essa tivesse encontrado, como as teria derrubado", continua.
"Quanto a ser instável ou estável, comunista ou capitalista, católico, evangélico, ateu ou agnóstico, diz respeito às minhas escolhas individuais. Agora, não posso deixar de assumir que sempre fui radicalmente instável na convivência com autoritarismo e corrupção. Quero esclarecer que mesmo tendo participado de projetos políticos com o prefeito Salomão, nunca fiz parte do seu rol de serviçais e jamais fui seu paciente. Só lamento ter descoberto tardiamente a fraude político-ideológica que ele representa", escreveu José Bezerra.
Sobre ser ou não o mentor intelectual dos processos por improbidade que o atual prefeito municipal responde, José Bezerra disse: "posso afirmar que jamais orientei a nenhum secretário da Prefeitura a meter a mão em R$ 97.000,00 do patrimônio público, como também não orientei a criação de esquema de corrupção na Prefeitura para desviar R$ 353.000,00 de combustível, conforme atestam ações de autoria do Ministério Público tramitando contra o prefeito e secretários", denuncia o vice-prefeito.
Quanto a trazer advogados para processar o prefeito Salomão Gurgel, o vice-prefeito disse que foi procurado pela dona de casa Meire Matias. "Contatei um advogado amigo meu, membro da direção estadual do PT, para representá-la numa ação trabalhista contra o médico Salomão Gurgel, que após demiti-la sem justa causa, depois de trabalhar mais de 5 anos como atendente e secretária na sua clínica particular, não pretendia pagar os seus direitos.
O ATAQUE
"Enquanto os gestores que têm compromisso com a causa pública, travando uma verdadeira guerra contra a corrupção, afastando os agentes que se envolvem com a prática criminosa, no atual governo municipal de Janduís, os denunciados por práticas de corrupção são enaltecidos, elogiados e fortalecidos nos seus cargos. Não é o fato do gestor público realizar obras e serviços, que lhe dá o direito de violar as normas democráticas e apoiar práticas de corrupção. Os marcos legais existem para estabelecer limites ao poder dos governantes. É preciso que se entenda que a Lei é para todos. Ninguém está acima da Lei", escreveu José Bezerra.
José Bezerra disse que na verdade os demais secretários foram obrigados pelo prefeito Salomão Bezerra a pedir demissão ou não trabalhariam no seu governo. "Se tivesse demitido a todos, não teria nenhum problema de assumir o fato, pois não estaria cometendo nenhuma ilegalidade e ferindo nenhuma norma ética. Ilícito e imoral é apoiar corrupção e utilizar o poder contra quem questiona os seus malfeitos", dispara o vice-prefeito.
O alvo de José Bezerra é Salomão Gurgel. "É surpreendente o cinismo com que o prefeito Salomão mente descaradamente para a imprensa. Como um criminoso que atenta contra a vida e o patrimônio alheio, ele atenta contra a honra e a reputação daqueles que ousam contrariar sua vontade despótica e absolutista à frente do Executivo Municipal", diz.
"Na condição de prefeito em exercício, anulei uma Portaria baixada pelo prefeito Salomão que suspendia os descontos das contribuições sindicais devidamente autorizadas pelos servidores municipais para o respectivo Sindicato dos Servidores. O objetivo era prejudicar a entidade de classe que até ato público já realizou em repúdio às ações do atual prefeito. E tantas portarias iguais a essa tivesse encontrado, como as teria derrubado", continua.
"Quanto a ser instável ou estável, comunista ou capitalista, católico, evangélico, ateu ou agnóstico, diz respeito às minhas escolhas individuais. Agora, não posso deixar de assumir que sempre fui radicalmente instável na convivência com autoritarismo e corrupção. Quero esclarecer que mesmo tendo participado de projetos políticos com o prefeito Salomão, nunca fiz parte do seu rol de serviçais e jamais fui seu paciente. Só lamento ter descoberto tardiamente a fraude político-ideológica que ele representa", escreveu José Bezerra.
Sobre ser ou não o mentor intelectual dos processos por improbidade que o atual prefeito municipal responde, José Bezerra disse: "posso afirmar que jamais orientei a nenhum secretário da Prefeitura a meter a mão em R$ 97.000,00 do patrimônio público, como também não orientei a criação de esquema de corrupção na Prefeitura para desviar R$ 353.000,00 de combustível, conforme atestam ações de autoria do Ministério Público tramitando contra o prefeito e secretários", denuncia o vice-prefeito.
Quanto a trazer advogados para processar o prefeito Salomão Gurgel, o vice-prefeito disse que foi procurado pela dona de casa Meire Matias. "Contatei um advogado amigo meu, membro da direção estadual do PT, para representá-la numa ação trabalhista contra o médico Salomão Gurgel, que após demiti-la sem justa causa, depois de trabalhar mais de 5 anos como atendente e secretária na sua clínica particular, não pretendia pagar os seus direitos.
O ATAQUE
"Enquanto os gestores que têm compromisso com a causa pública, travando uma verdadeira guerra contra a corrupção, afastando os agentes que se envolvem com a prática criminosa, no atual governo municipal de Janduís, os denunciados por práticas de corrupção são enaltecidos, elogiados e fortalecidos nos seus cargos. Não é o fato do gestor público realizar obras e serviços, que lhe dá o direito de violar as normas democráticas e apoiar práticas de corrupção. Os marcos legais existem para estabelecer limites ao poder dos governantes. É preciso que se entenda que a Lei é para todos. Ninguém está acima da Lei", escreveu José Bezerra.
Vice-prefeito vai pedir uma posição da direção estadual do PT
A briga entre os petistas (prefeito e vice) de Janduís vai terminar na Direção Estadual do Partido. Os dois garantiram que vão exigir uma posição. "Com certeza, a direção do Partido dos Trabalhadores deve tomar posição e logo contra quem tem um mandato partidário e o utiliza com o propósito de destruir a instância partidária e desmoralizar seus dirigentes", destaca José Bezerra.
O vice-prefeito acrescenta mais que Salomão Gurgel não respeitou ao estatuto e programa do partido, "e que ainda tem a cara de pau de ir para imprensa dizer que o município de Janduís tem uma administração petista. 'Uma administração petista' sem petistas e sem nenhuma marca da cultura política de gestão democrática e zelo pelo bem público, defendida pelo Partido dos Trabalhadores", diz.
José Bezerra finaliza: "O prefeito Salomão Gurgel é a expressão de uma prática que tem contribuído de forma nefasta para degeneração moral, ética, política e ideológica da atividade política".
A briga entre os petistas (prefeito e vice) de Janduís vai terminar na Direção Estadual do Partido. Os dois garantiram que vão exigir uma posição. "Com certeza, a direção do Partido dos Trabalhadores deve tomar posição e logo contra quem tem um mandato partidário e o utiliza com o propósito de destruir a instância partidária e desmoralizar seus dirigentes", destaca José Bezerra.
O vice-prefeito acrescenta mais que Salomão Gurgel não respeitou ao estatuto e programa do partido, "e que ainda tem a cara de pau de ir para imprensa dizer que o município de Janduís tem uma administração petista. 'Uma administração petista' sem petistas e sem nenhuma marca da cultura política de gestão democrática e zelo pelo bem público, defendida pelo Partido dos Trabalhadores", diz.
José Bezerra finaliza: "O prefeito Salomão Gurgel é a expressão de uma prática que tem contribuído de forma nefasta para degeneração moral, ética, política e ideológica da atividade política".
jornal de fato 27072011.
A maioria dos professores janduienses parabenizam o vice-prefeito Zé Bezerra,que esclarece fatos que até então na mídia eram tidos como verdadeiros. Como diz o adágio popular que:" a mentira só prevalece enquanto a verdade não chega",concordamos em gênero, número e grau,com suas sábias e verdadeiras palavras.
ResponderExcluirate que em fim a verddade veio atona,pois práticas antidemocraticas como as do atual prefeito de janduis nao tem nada ver com petista.
ResponderExcluirate que em fim ,a verdade veio atona,pois essas práticas antidemocraticas do atual prefeito de janduis naõ tem nada a ver com um petista.
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