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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Plano Brasil sem Miséria



O Plano Brasil sem Miséria foi lançado, nesta quinta-feira (2) pelo governo. O principal objetivo do projeto é a inclusão produtiva das famílias que vivem na extrema pobreza, 16,2 milhões de pessoas no país, até 2014. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), desse total, 53% estão na área urbana e 47% na área rural.

Para isso, serão criadas estratégias diferenciadas para as áreas urbana e rural. Na área urbana, a estratégia é garantir a geração de ocupação e de renda por meio de ações como a qualificação profissional, economia solidária, o microcrédito e a participação no programa de microempreendedor individual.

No meio rural, a estratégia é o aumento da produção, para ampliar o rendimento e manter o trabalhador no campo. A ideia é ampliar o acesso aos meios de produção, distribuir sementes e insumos, oferecer assistência técnica associada ao acompanhamento das famílias, ampliar o acesso aos mercados e incentivar a produção para o próprio consumo.

Garantia de renda e acesso a serviços públicos
Outros eixos do plano, são a garantia de renda, através da busca, identificação e inclusão de pessoas em programas como o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria; e o acesso a serviços públicos, por meio do aumento e a qualificação da oferta.
Pobreza extrema
É considerado extremamente pobre quem tem renda per capita de até R$ 70. Das 16,2 milhões de pessoas, 59% vive no Nordeste. Segundo dados divulgados pelo MDS, 50,9% têm até 19 anos de idade e 70,8% são negros.

Fatores
O governo identificou, entre os fatores que mais dificultam a retirada das famílias da exclusão social, o reduzido grau de escolaridade dos que vivem na pobreza, o fato de viverem em territórios de baixo dinamismo econômico e o acesso precário a recursos, oportunidades de emprego, atividades produtivas e a serviços públicos básicos.

SAIBA MAIS:
O programa pretende incluir 800 mil famílias e 1,3 milhão de crianças e adolescentes no Bolsa Família, qualificar 1,7 milhão de pessoas de 18 a 65 anos e estimula-las ao empreendedorismo e à economia solidária e criar a “Bolsa Verde”, que vai transferir R$ 300, trimestralmente e durante dois anos, para famílias em situação de extrema pobreza.
O governo federal também elevou de três para cinco o número máximo de crianças e adolescentes com até 15 anos para o recebimento do benefício do Bolsa Família, que é de R$ 32. Com a alteração, 1,3 milhão de crianças e adolescentes serão incluídos no programa. Hoje, são 15,7 milhões. Da população extremamente pobre, 40% têm até 14 anos.
O plano prevê ainda o apoio à organização produtiva dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, a construção de novas cisternas para o plantio e criação de animais para 600 mil famílias rurais até 2013 e o acesso de 257 mil famílias à energia elétrica até 2014.
Na área rural, o plano prevê assistência para 253 mil famílias, que deverão receber sementes e insumos, como adubos e fertilizantes. Ampliar as compras por parte de instituições públicas e filantrópicas (hospitais, escolas, universidades, creches e presídios) e estabelecimentos privados da agricultura familiar também é objetivo do plano.
Fonte:Agência Brasil

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