Quem nunca beijou? Ok, se você é o famoso “bv” e jamais teve a sensação de tocar nos lábios de outra pessoa (laranja e gelo não valem!), não se desespere nem se preocupe. Cada coisa no seu tempo. Por enquanto, contente-se em compreender a Química do beijo.
No encontro dos lábios, desencadeia-se um processo elaborado de prazer. Todos os sentidos são envolvidos e a química entre as duas pessoas leva a sensações de felicidade e euforia. O beijo assim como o toque são essenciais para o bem-estar do ser humano, pois aumenta a produção da ocitina, um hormônio produzido pelo hipotálamo (região do cérebro) que ajuda não só a interagir mais com o parceiro, como também reduz a produção de cortisol, o hormônio do estresse.
Quando beijamos impulsionados pelo amor romântico, uma parte do cérebro enlouquece e se comporta “como se estivesse sob os efeitos da cocaína”. O transmissor neuroquímico feniletilamina, que potencializa os processos cerebrais, aumentando a velocidade dos impulsos elétricos, é o primeiro a ser liberado. Outros neurotransmissores envolvidos são a dopamina, que desencadeia o estado de euforia, e a norepinefrina, responsável por estimular a adrenalina, que dá energia extra. “O amor romântico é um impulso poderoso que vem do motor da mente, da área responsável pelas dependências”, afirma a antropóloga.
Por outro lado, “há evidências de que a saliva contém testosterona e que os homens gostam de beijos com mais saliva e com a boca mais aberta, o que me sugere que tentam transferir testosterona para incentivar o apetite sexual nas mulheres”, disse a pesquisadora.
Fisher acredita que “as reações químicas cerebrais causadas pelos beijos estão presentes na ‘paquera’, mesmo que não sejamos conscientes delas”. Além disso, outro estudo publicado no jornal russo “Pravda” comprovou que, quanto mais apaixonado, maior a liberação de endorfinas, uma substância hormonal que tem propriedades analgésicas semelhantes às da morfina. O hormônio vasopressina, responsável por ativar a memória, é acionado e leva à lembrança vívida de cada detalhe do momento do beijo.
Fisher acredita que “as reações químicas cerebrais causadas pelos beijos estão presentes na ‘paquera’, mesmo que não sejamos conscientes delas”. Além disso, outro estudo publicado no jornal russo “Pravda” comprovou que, quanto mais apaixonado, maior a liberação de endorfinas, uma substância hormonal que tem propriedades analgésicas semelhantes às da morfina. O hormônio vasopressina, responsável por ativar a memória, é acionado e leva à lembrança vívida de cada detalhe do momento do beijo.
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