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domingo, 10 de maio de 2015

COMUNICADO





         A presidente do SINDISERJ, Sr.ª Maria Luciene Costa vem por meio deste, comunicar aos pais e alunos da rede municipal de ensino deste município, e a população em geral que os professores/as  grevistas iniciarão   suas atividades  docentes amanhã dia 11 de maio de 2015.

         Esclarecemos que, o movimento grevista teve sua legalidade reconhecida pelo poder judiciário, e, estando as reivindicações dos professores sob análise judicial, no qual tramita no Tribunal de Justiça deste Estado.

O Sindicato em Assembleia extraordinária deliberou pelo retorno das atividades escolares diante da apreensão que os alunos, pais de alunos ou responsáveis, estão tendo para com o ano letivo.

         Informamos também que, os dias parados pela greve serão repostos mediante o calendário de reposição das aulas a ser discutido e elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, juntamente com o sindicato.

         Agradecemos a compreensão de todos e o apoio da sociedade em prol da nossa luta e por fim desejamos um Feliz Dia das Mães, as mães janduienses.
Janduís/RN 10/05/2015

Maria Luciene Costa
Presidente do SINDISERJ

quinta-feira, 7 de maio de 2015

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Janduis no
Estado do Rio Grande do Norte - SINDISERJ.
Rua Adrião Fernandes , 220 – Centro – Janduis/RN
CEP 59.690.000 CNPJ 07.932.438/0001-57


                                                    EDITAL DE CONVOCAÇÃO


     O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Janduis-SINDISERJ, gestão União, Luta e Compromisso, com sede à Rua Adrião Fernandes, 220 – Centro, no uso atribuições CONVOCA: todos/as profissionais da rede municipal de ensino, para reunir-se em Assembleia Geral Ordinária, na sede da Câmara Municipal, no dia  08 de maio de 2015, às 14h em primeira convocação com a presença de todos  e às 14h30min em segunda convocação com  a presença mínima de 20% (vinte por cento)  para discutir sobre a seguinte pauta:
 · Acolhida;
 ·Informes;
  ·Fazer uma análise geral da  situação  avaliando o Movimento Paredista; 
 ·Articular ações judiciais em favor da categoria.


                                                                                  Janduis (RN), 07 de maio de 2015


Maria Luciene da Costa

Presidente/SINDISERJ


sexta-feira, 1 de maio de 2015

EM JANDUÍS DIREITOS TRABALHISTA SÃO CONSTANTEMENTE VIOLADOS

Não tem sido fácil para os servidores públicos municipais de Janduís, a luta para que os direitos dos trabalhadores/as sejam respeitados, pois não basta apenas que existam as leis que garantem os direitos trabalhista e sociais, é mister que estas sejam cumpridas pelos governantes., Infelizmente, nesse pequeno município do RN, o histórico de desvalorização profissional, defasagem salarial, castração  dos salários dos servidores em geral e em especial os professores é gritante e revoltante! 
Após quarenta e oito meses de frustradas tentativas de resolver a catástrofe salarial dos professores, a categoria juntamente com o SINDISERJ que legalmente os representa decidiram pelo movimento paredista, o qual iniciou dia 02 de março de 2015. Durante esses dois meses algumas propostas e contrapropostas foram apresentadas, porém nada foi resolvido, tendo em vista que, sempre a Prefeita em suas astutas proposta impõe suprimir direitos adquiridos da categoria. Audiências públicas aconteceram, o Executivo municipal participou de uma através da secretária de educação, a Câmara Municipal realizou também audiência entre as partes interessada a gestão não compareceu. Aconteceu audiência no Ministério Público com a gestora municipal e o SINDISERJ, onde foram acordados alguns pontos de negociação, dos quais em seguida a Prefeita como já é praxe descumprir até a própria palavra, descumpriu voltando mais uma vez como dizem popularmente, para estaca zero.
Então a própria Prefeita que tanto acusa a categoria, o sindicato e a Presidente do SINDISERJ de não ter interesse em negociar, passa a judicializar o processo de negociação, contradizendo-se no que propaga na tentativa de distorcer os fatos ao seu favor. E intensifica seus atos intransigentes e arbitrários, primeiro baixa um Decreto reduzindo a carga horária dos professores para 30 horas, que dantes tentara de todas formas ter o aval da categoria para tal e não conseguiu.Mesmo sabendo dos absurdos e prejuízos salarias que se encontram os professores causados pela mesma, que não reajustara o piso dos professores desde 2013, nem o Plano de Carreira, não paga o deslocamento para os que se deslocam para as zonas rurais, dentre tantas outras violações,  contrata assessoria jurídica de alto valor e Impetra ação pedindo ilegalidade da greve. E ainda no seu insaciável e maléfico anseio de perseguir e prejudicar os grevistas cortou ponto dos mesmos descontando seus salários, comprovando mais uma vez sua truculência e desespero por não ter conseguido diante de tantas afrontas, ameaças, tentativas de desmoralização da categoria e do sindicato, aniquilar a greve que é legal e na situação da educação de Janduís, é mais do que justa.

Portanto, o que poderia ter se resolvido no diálogo numa mesa de negociação coletiva, se administração municipal de Janduís fosse como é comum acontecer nas administrações públicas que têm coerência, compromisso e é pautada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público, está no Tribunal de Justiça do RN, pois os princípios que regem a administração pública de Janduís são outros bem conhecidos por todos munícipes

Contudo, A LUTA CONTINUA, continuaremos unidos para combater os ABUSOS DE PODER, AS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS, OS ASSÉDIOS MORAIS, E TODA E QUALQUER ATITUDE ANTIDEMOCRÁTICA, DITADORA e não nos deixaremos subjulgar por esses tipos de gestores públicos VIOLADORES DAS LEIS QUE MASSACRAM OS TRABALHADORES E TRATAM A COISA PÚBLICA COMO SE FOSSE UMA PROPRIEDADE PARTICULAR!!!

AVANTE TRABALHADORES/AS JANDUIENSE! 
UNIDOS SOMOS FORTES!
PERSERVERANÇA ATÉ O FIM!
RESPEITO E VALORIZAÇÃO JÁ!




                                                 
                                                 
                                               
                                                  
 






Por Luciene Costa
Presidente/SINDISERJ

Origem do 1º de maio – Dia do Trabalho



O Dia do Trabalho é celebrado em vários países em 1º de maio. Essa data está relacionada com eventos ocorridos na cidade de Chicago em 1886.
Desde o fim do século XIX, nos Estados Unidos da América, no Brasil e em vários outros países ocidentais, o dia 1º de maio é tido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador. Tal data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadeou a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA), no dia 1º de maio de 1886. Para compreendermos os motivos que levaram os trabalhadores a tal greve e o porquê da escolha desse dia como marco de memória, é necessário conhecer um pouco do contexto do período.
Sabemos que, durante o século XVIII, ocorreu, em solo inglês, um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade: a Revolução Industrial. Da Inglaterra, o processo de industrialização alastrou-se, inicialmente, pela Europa e, depois, para outros continentes, como o americano. Uma das consequências mais patentes da Revolução Industrial foi a formação de grandes centros urbanos, fato que gerou, consequentemente, uma grande concentração de pessoas em seu entorno, sobretudo de operários, cujo trabalho nutria as indústrias.
A formação da classe operária demandou uma série de necessidades que nem sempre era efetivamente cumprida pela burguesia industrial. As horas trabalhadas eram, muitas vezes, excessivas e a relação entre empregado e empregador nem sempre era amistosa. Nesse contexto, surgiram os sindicatos e os movimentos de trabalhadores, orientados por ideologias de esquerda, como o anarquismo (anarcossindicalismo) e o comunismo.
A principal forma de ação das organizações de trabalhadores com vistas à exigência de direitos era a greve. A greve geral tornou-se um instrumento de pressão frequentemente usado. Entretanto, às greves também se juntavam outras práticas, como a ação direta, que consistia em manifestações violentas. A greve geral de 1º de maio de 1886, em Chicago, resultou em forte repressão policial. Tal repressão estimulou ainda mais manifestações que transcorreram nos dias seguintes.
No dia 04 de maio, em uma manifestação na praça Haymarket, na cidade referida, uma bomba explodiu matando sete e ferindo dezenas de pessoas, entre policiais e manifestantes. A explosão de tal bomba provocou o revide dos policias com tiros sobre os manifestantes. Outras dezenas de pessoas morreram na mesma praça. Esse conjunto de eventos, desencadeados a parir de 1º de maio, tornou-se símbolo para as manifestações e lutas por direitos trabalhistas nas décadas seguintes em várias partes do mundo.
No caso específico do Brasil, a menção ao dia 1º de maio começou já na década de 1890, quando a República já estava instituída e começava um processo acentuado do desenvolvimento da indústria brasileira. Nas duas primeiras décadas do século XX, começaram a formar-se os movimentos de trabalhadores organizados, sobretudo em São Paulo e no Rio de janeiro. Entre esses movimentos, também figuravam ideologias como o anarcossindicalismo, de matriz italiana, e o comunismo.
Em 1917, a cidade de São Paulo protagonizou uma das maiores greves gerais já registradas. A força que o movimento dos trabalhadores adquiriu era tamanha que, em 1925, o então presidente Arthur Bernardes acatou a sugestão que já ventilava em várias partes do mundo de reservar o dia 1º de maio como Dia do Trabalho no Brasil. Dessa forma, desde esse ano o 1º de maio passou a ser feriado nacional. Na época do Estado Novo varguista, a data era deliberadamente usada para eventos de autopromoção do governo, com festas para os trabalhadores e muitos discursos demagógicos.

Por Me. Cláudio Fernandes

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