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quarta-feira, 31 de julho de 2013

FIQUE DE OLHO!


 Além de não ser cumprida a lei nº 11.738, de 16/07/2008 que assegura um PISO nacional para os profissionais do magistério, em Janduís  os professores vivenciam uma terrível expectativa de REDUÇÃO dos seus salários, o FANTASMA da redução de carga horária com FRACIONAMENTO DO PISO. É hora de cobrar dos "representantes do povo" os compromissos de campanha de lutar em favor do povo, fiscalizando os atos do Poder Executivo e ser realmente o elo de ligaçao entre a comunidade e a administração municipal.
CHEGA DE DISTORÇÃO DA FUNÇÃO PARLAMENTAR! Em nenhum artigo sobre o papel de um vereador encontra-se um parágrafo sequer dizendo que o mesmo por ser "situação" deve estar a favor dos projetos de interesse ou de proveito para o Poder Executivo! É uma VERGONHA que em pleno século que vivemos, com todo acesso a informação as pessoas se deixem enganar por esses tipos de "parlamentares" que esquecendo o seu real dever se expõe ao RIDÍCULO, como CAPATAZES em defesa dos gestores e contra a população. 
 
 HOMENS, MULHERES, JOVENS, POVO EM GERAL, NÃO PODEMOS FICARMOS DESAPERCEBIDOS DIANTE OS ACONTECIMENTO! FIQUEMOS ALERTAS ACOMPANHANDO AS AÇÕES DE QUEM CONFIAMOS E COLOCAMOS  A CADA DOIS ANOS NO PODER! SE NÃO TIVER BOA MEMÓRIA É MISTER USAR UMA AGENDA SÓ PARA ESSA FINALIDADE, PARA PODERMOS ANALISAR QUEM REALMENTE ESTÁ CUMPRINDO DE FATO O SEU PAPEL OU FAZENDO-NOS DE BESTAS, E SENDO ESPERTOS PENSANDO APENAS NO SEU "EU" BENEFICIANDO-SE E VOTANDO  CONTRA O POVO!

Proposta de redução da idade para dirigir está pronta para exame no Senado

A antecipação da idade mínima para dirigir, de 18 para 16 anos, é uma idéia recorrente em matérias submetidas ao Congresso Nacional. O mais recente projeto apresentado ao Senado com essa finalidade, o PLS 142/2013, do senador Magno Malta (PMDB-ES), está pronto para votação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Se depender do relator, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), no entanto, a medida não terá vez no Código de Trânsito Brasileiro. Ao justificar sua posição pela rejeição da matéria, ele afirma que o texto apresenta problemas de legalidade e constitucionalidade, pois abre caminho para a imputabilidade penal de menor de idade. A comissão deve decidir sobre o assunto a partir desse mês de agosto.

sábado, 27 de julho de 2013

Governo desqualifica sindicato e parte pra “guerra”

Professores no "paredão"

Servidores, em pé de guerra, devem recrudescer luta (Foto Márlio Forte, em 2011)
A Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte informa, através de notícia oficial emitida por sua Assessoria de Comunicação, que “o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública do Rio Grande do Norte (SINTE-RN), não possui registro sindical.”
Segundo ainda a notícia oficial, “a informação foi confirmada pela Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, em resposta a requerimento da Procuradoria Geral do Estado.”
Veja abaixo o restante da nota distribuída à imprensa, em mais três parágrafos:
O procurador-geral, Dr. Miguel Josino, e a secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho, ficaram surpresos com a notícia, uma vez que o registro sindical é o que legitima as ações dos sindicatos em defesa de suas categorias.
Ainda segundo a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o processo de solicitação de registro sindical do SINTE-RN, datado de 26 de fevereiro de 2008, tramita na Secretaria Nacional de Relações do Trabalho, reafirmando que, até o momento, a entidade não dispõe de personalidade sindical. “Esse é um fato que causou surpresa, pois o sindicato existe desde 1989, possui estrutura organizacional e financeira, cobra que a Secretaria da Educação cumpra com as suas obrigações legais, no entanto, não faz a sua parte e permanece irregular”, ressaltou a secretária.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Dr. Miguel Josino, a ausência do registro deixa o sindicato em uma posição delicada, já que existe no Supremo Tribunal Federal, jurisprudência que impossibilita de estar em juízo, em defesa dos interesses de determinada categoria, entidade sindical cujos estatutos não se encontram devidamente registrados no Ministério do Trabalho.

quinta-feira, 25 de julho de 2013


Campanha Nacional de Sindicalização e Filiação

Lei da mídia democrática

Para construir um país mais democrático e desenvolvido precisamos avançar na garantia ao direito à comunicação para todos e todas. O que isso significa? Significa ampliar a liberdade de expressão, para termos mais diversidade e pluralidade na televisão e no rádio.

Ainda que a Constituição Federal proíba os oligopólios e os monopólios dos meios de comunicação, menos de dez famílias concentram empresas de jornais, revistas, rádios, TVs e sites de comunicação no país. Isso é um entrave para garantir a diversidade.
Pare e pense! Como o índio, o negro, as mulheres, os homossexuais, o povo do campo, as crianças, aparecem na televisão brasileira? Como os cidadãos das diversas regiões, com suas diferentes culturas, etnias e características são representados? A liberdade de expressão não deveria ser para todos e não apenas para os grupos que representam os interesses econômicos e sociais de uma elite dominante? Existem espaços para a produção e veiculação de conteúdos dos diversos segmentos da sociedade na mídia brasileira?
A concentração impede a circulação de ideias e pontos de vista diferentes. São anos de negação da pluralidade, décadas de imposição de comportamentos, de padrões de negação da diversidade do povo brasileiro.
Além disso, a lei que orienta o serviço de comunicação completou 50 anos e não atende ao objetivo de ampliar a liberdade de expressão, muito menos está em sintonia com os desafios atuais da convergência tecnológica.
A Constituição de 1988 traz diretrizes importantes nesse sentido, mas não diz como alcançá-las, o que deveria ser feito por leis. Infelizmente, até hoje não houve iniciativa para regulamentar a Constituição, nem do Congresso Nacional, nem do governo.
Diante desse cenário, entidades da sociedade civil e do movimento social se organizaram para encaminhar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações para regulamentar o que diz a Constituição em relação às rádios e televisões brasileiras. A marca de 1 milhão e trezentas mil assinaturas colocará o Projeto de Iniciativa Popular por Mídia Democrática em debate no Congresso Nacional!
Vamos mudar a história da comunicação brasileira levando às ruas o debate da democratização da comunicação.
Leia com atenção a proposta da sociedade civil que vai mudar o cenário das comunicações no país. Assine e divulgue aos seus familiares, amigos e até desconhecidos!
Nesta página você encontrará todo o material para divulgar a democratização da comunicação e também para coletar assinaturas para o projeto de lei. Panfleto, Formulário para coleta de assinaturas, o Projeto de Lei. Imprima, distribua e colete as assinaturas em seu Estado!
Boa luta para todos nós! 


KIT COLETA 


Todo cidadão/cidadã pode buscar voluntariamente as assinaturas para o projeto. Disponibilizamos abaixo um kit com o material necessário para o diálogo nas ruas.   
Observação importante sobre a “exigência” do título de eleitor: A exigência do título de eleitor feita pela Câmara dos Deputados para este tipo de projeto pode vir a dificultar a coleta. No entanto, acreditamos que é possível adotar uma política em que isto não seja um problema. Ou seja, NINGUÉM SEM TÍTULO DE ELEITOR VAI DEIXAR DE ASSINAR. Se a pessoa não tiver o título, pede-se o nome da mãe e a data de nascimento. O formulário já vai ter espaço pra isso. Em último caso, se a pessoa estiver com pressa ou se não quiser preencher o nome da mãe, pode deixar em branco essa parte. 
- Folha de Rosto para coleta de assinaturas (Clique aqui)
   Texto explicativo do documento para ser entregue juntamente com o Projeto de Lei de Iniciativa Popular. 
- Lista para coleta de assinatura/Lista de apoiamento (Clique aqui)
    Formulário para preenchimento dos dados do cidadão/cidadã que assinará o projeto.
Projeto de Lei da Comunicação Social Eletrônica (Clique aqui)
   Texto completo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações

- Kit Coleta em PDF com todos os materiais (Clique aqui)    Folha de rosto, lista de apoiamento e texto do Projeto de Lei 
Lei Comunicação Social Eletrônica (versão simples/comentada) (Clique aqui)    Entenda o Projeto de Lei com a versão comentada. 

Para onde encaminhar Os formulários preenchidos deverão ser enviados por correio para o endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 6, Ed Presidente, sala 206, CEP 70327-900, Brasília – DF. Ao enviar os formulários, favor avisar a secretaria do FNDC por e-mail (secretaria@fndc.org.br) ou pelo telefone (61) 3224-8038. 

MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO

Imprima em seu Estado, na sua cidade e espalhe a notícia!

PANFLETO LEI DA MÍDIA DEMOCRÁTICA  
Frente: 

Verso:


 BANNER LEI DA MÍDIA DEMOCRÁTICA
 

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BANNER PARA SITES / BLOGS
 

MODELO PARA ADESIVO 
 

Royalties: APP chama categoria para pressionar os deputados

7558A APP-Sindicato convoca toda a categoria a pressionarem os deputados federais do Paraná para que aprovem após o recesso parlamentar a proposta aprovada pela Casa no dia 25 de junho, referente à destinação dos royalties do petróleo.
Todos podem participar diretamente deste ato de forma muito fácil. Basta copiar a carta modelo, preencher com o seu nome, o nome do deputado desejado e a data. Depois enviar (e-mail ou correio) ao deputado solicitando o apoio ao projeto. A lista com os nomes e endereço dos deputados você pode acessar abaixo.
O momento é crucial para aprovação deste projeto, tendo em vista que a educação tem sido foco de muitas reivindicações feitas pelo país, por se tratar de um caminho necessário para o desenvolvimento do país e para garantia dos direitos sociais da população brasileira.
:: Modelo de Carta
Excelentíssimo (a) Senhor (a) Deputado (a),________________________
Venho por meio desta, solicitar à Vossa Excelência que ratifique a proposta aprovada nesta Casa, no dia 26 de junho de 2013, sobre a destinação dos royalties do petróleo. Acreditamos que o projeto da Câmara dialoga com a proposta da sociedade civil, que deseja ver as riquezas do petróleo vinculadas, em sua totalidade, a políticas públicas que efetivem os direitos sociais.
Defendemos o projeto da Câmara que vinculou 50% recebido pelo Fundo Social para a Educação e Saúde e a divisão de 75% para a Educação e 25% para a Saúde dos fundos de participações de união, estados e municípios. E esse é o motivo pelo qual queremos o PL 323-E, na forma do substitutivo da Câmara.
Desta forma, nós professores, funcionários e comunidade escolar solicitamos o seu apoio e seu voto para que o pais possa de fato, dar um salto de qualidade em sua política educacional.
Atenciosamente,
Nome completo / Cidade / Data

(APP Sindicato)

Adeus, docência

Adeus, docência

adeusdocencia1Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior.


Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira (leia mais na página 43). Para completar o quadro, a procura pelas licenciaturas como um todo segue diminuindo, e a falta de interesse pela docência provoca a escassez de profissionais especialmente em disciplinas das ciências exatas e naturais.
Motivos para a evasão
"O motivo unânime para a evasão docente é a desvalorização da profissão e as más condições de trabalho", diz a professora Romélia Mara Alves Souto, do departamento de Matemática e Estatística do programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. Em um estudo com alunos da universidade, Romélia constatou que entre os formados de licenciatura em Matemática entre 2005 e 2010, quase dois terços trabalham como docentes - mas, destes, 45% não pretendem continuar na Educação Básica. A maioria presta concurso para instituições financeiras ou quer se tornar pequeno empresário. Uma boa parte também faz pós-graduação ou vai estudar em outra área para não seguir na docência.
"Para mim, a ferida principal disso tudo é o salário do professor. Os professores estão tendo de brigar para receber o piso", avalia. Romélia também já lecionou na Educação Básica e foi para o ensino superior, sobretudo, por questões salariais. Deu aulas de matemática durante dez anos quando, em 1996, migrou para a docência superior.
O quadro parece se repetir há mais de uma década. Em 1999, Flavinês Rebolo, atualmente professora da pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), defendeu uma tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP em que focou o período de 1990-1995 na rede estadual paulista. Ela identificou que, além dos baixos salários, os fatores que mais contribuíam para a evasão docente eram a insatisfação no trabalho e o desprestígio profissional. "A questão salarial é uma luta de classe dos professores, em que eles têm toda a razão, mas no grupo que entrevistei o sentimento era muito mais de inutilidade que eles viam no trabalho", lembra Flavinês. A desvalorização, pelos próprios alunos e pela comunidade, minava o ideal dos professores de que iriam contribuir para uma sociedade melhor, aponta a pesquisadora.
No princípio de tudo
"Choque de realidade" é o termo usado para esse sentimento entre os professores iniciantes, grupo em que a evasão costuma ser alta. A pedagoga Luciana França Leme se ressente da falta de pesquisas sobre a evasão docente no Brasil, mas avalia que uma das hipóteses para a desistência no começo da carreira é a exposição do professor iniciante às escolas mais vulneráveis. "Não é que o professor não tenha de ir para essas escolas, mas há uma relação entre perfil do alunado e as condições de trabalho docente."
Luciana aponta, ainda, as diferenças da evasão entre as áreas de conhecimento. Ela considera a hipótese de que os professores das áreas de exatas têm mais possibilidade de migrar para outras por conta de uma formação mais específica, que permite a aplicação dos seus conhecimentos em setores como o mercado financeiro. Já entre os licenciados em humanidades, a aplicação dos conhecimentos da graduação em outras áreas profissionais é, normalmente, mais restrita, com exceção do curso geografia, em que há maior possibilidade de os formados trabalharem em empresas de geologia.
Fabio Rodrigues exemplifica a questão. Ele sonhava com a carreira docente quando ingressou na licenciatura de matemática na USP, no final de 2010. Depois de lecionar em cursinhos e, ao longo de três semestres letivos, em estágios obrigatórios na rede estadual, já no último semestre da graduação conseguiu emprego como assistente financeiro em uma empresa de engenharia.
Em 2011, migrou para a área de Tecnologia da Informação, onde segue trabalhando como analista e desenvolvedor de sistemas. "Eu já tinha conhecimento sobre desenvolvimento de sistemas porque tive algumas disciplinas da área na USP e fazia alguns cursos por curiosidade e também por hobby", diz.
Na outra ponta, Gisele Teodoro, formada em letras em 2008, migrou das aulas de inglês para o trabalho como telefonista bilíngue em uma empresa de mineração em Araxá. A desvalorização, o baixo salário e o excesso de trabalho fora da sala de aula foram os fatores para ela deixar o magistério. "Tanto o salário e os benefícios quanto a carga de trabalho bem menor são determinantes para que eu, pelo menos por enquanto, não tenha a menor pretensão de voltar para a sala de aula", diz.
Futuro em perspectiva
Professor do Programa de Mestrado em Administração Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ex-diretor de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Dilvo Ristoff pondera que em todas as profissões há evasão de profissionais. "O IBGE nos mostra que somente um terço dos engenheiros formados, por exemplo, atua como engenheiro e que apenas 75% dos médicos formados exercem a medicina", diz. O professor da UFSC faz a comparação com os professores de Educação Básica para concluir que, se em profissões com salários mais altos a evasão é expressiva, não surpreende, em sua opinião, que a evasão de professores formados seja alta. Além de uma renda maior, Ristoff lista algumas necessidades urgentes na carreira docente no Brasil: perspectiva de carreira, boas condições de trabalho e de formação, respeitabilidade social. "O professor, como todo ser humano, é movido por uma imagem de futuro que constrói para si. Se no seu trabalho ele percebe, dia após dia, que o seu futuro será uma réplica do seu presente - ou seja, no caso, tão ruim quanto o seu presente - ele desanima e, na primeira oportunidade, abandona a profissão", afirma.
A pedagoga Luciana França Leme ressalta que a solução de atratividade para a carreira docente pode ser alcançada a longo prazo, porque ela vai reverberar na questão social e na questão cultural quanto à imagem do professor. Na sua tese de mestrado sobre os ingressantes nas licenciaturas em matemática e física e em pedagogia na USP, os motivos para que os alunos apontassem dúvidas quanto a querer ser docente eram muito semelhantes nos três cursos. A questão salarial era a de maior influência, mas há outras. "Uma das razões mais pontuadas, no escore da pesquisa foi que os alunos seriam professores caso pudessem ingressar em uma escola reconhecida com bom projeto educacional", diz. Ela afirma que medidas pontuais para atrair docentes à Educação Básica não vão resolver o problema justamente pela atratividade ter muitos fatores conjugados.
Em 2010, a Fundação Carlos Chagas elaborou uma pesquisa para investigar a atratividade da carreira docente no Brasil pela ótica de alunos concluintes do ensino médio. Uma das autoras do artigo em que são apresentados os resultados da pesquisa, Patrícia Albieri de Almeida - pesquisadora da Fundação e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie - afirma que um fator determinante para a baixa atratividade à docência, presente no estudo, é o pouco reconhecimento social da profissão, no sentido de o magistério não ser entendido como uma carreira em que é necessário um conhecimento específico que a diferencia de outras formações. "Até mesmo como reflexo disso muitos estudantes descartam a docência por acharem que não têm as características pessoais para isso. Esse fator aparece até mais forte do que a questão do baixo salário. É muito forte, em nossa sociedade, a ideia de que basta ter dom e vocação para exercer a docência", afirma Patrícia.
Professores em Déficit
Para Mozart Ramos - professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do conselho de governança do movimento Todos pela Educação -, a baixa atratividade à docência é o maior desafio, hoje, na educação brasileira. "É uma questão estratégica: ter bons alunos egressos do ensino médio para os cursos de licenciatura e, posteriormente, para a carreira do magistério é essencial", afirma.
Em sua avaliação, são quatro as principais razões para a pouca atratividade à profissão: baixos salários - a média salarial no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, citada por Mozart, é de R$ 1,8 mil; falta de plano de carreira e pouca expectativa de crescimento profissional; pouca conexão entre as licenciaturas e a Educação Básica; e más condições de trabalho. "As condições de trabalho são ruins tanto no âmbito das questões de violência, em sala de aula e fora dela, quanto na falta de insumos para que o professor exerça bem suas atividades", diz.
O problema da baixa quantidade de professores formados não é recente, segundo adverte Antonio Ibañez, conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE e professor aposentado do curso de engenharia mecânica da Universidade de Brasília (UnB). Quando era reitor da UnB, em 1991, ele constatou por meio de relatórios o pequeno número de professores licenciados em ciências exatas e naturais pela universidade nos 30 anos anteriores. "Eram poucos mesmo, menos de duas dúzias. Fiquei preocupado de como uma universidade importante tinha formado tão poucos professores para Educação Básica, algo que, constatei depois, era um problema generalizado em outros estados".
O CNE publicou um relatório em maio de 2007 que, por meio de uma simulação, quantificava os professores necessários para atender a todos os alunos que estavam matriculados no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. "A conclusão foi que, sobretudo nas disciplinas mencionadas, faltavam docentes ou, então, as vagas eram preenchidas por professores que não tinham a qualificação específica ou a titulação necessária para a disciplina", diz Ibañez. A estimativa era de que havia demanda total por 106,6 mil professores formados em matemática e 55,2 mil em física e em química. Mas o número de licenciados entre 1990 e 2001 havia sido somente de 55,3 mil (matemática), 7,2 mil (física) e 13,5 mil (química).
A cada dez alunos ingressantes nas licenciaturas em física e em matemática da Universidade de São Paulo (USP), em 2010, cinco não queriam ser professores na Educação Básica ou não estavam certos sobre isso. Os dados são da tese de mestrado da pedagoga Luciana França Leme.
Desinteresse
Entre os licenciados em física no campus de Bauru da Unesp, entre 1991 e 2008, a maior parte chegou a dar aulas no ciclo básico - mas um terço desistiu da profissão. A constatação também é fruto de uma pesquisa de mestrado, de Sérgio Kussuda, sobre a escolha profissional dos licenciados em física na universidade. Entre 377 concluintes da licenciatura em física no período, a pesquisa teve a participação de 52 licenciados que responderam aos questionários. Entre eles, 32, em algum momento da carreira, lecionaram na Educação Básica. Segundo a apresentação da tese de Kussuda, uma das principais conclusões é que a falta de professores de física não se deve somente ao pequeno número de formados, mas, sim, à da evasão docente para outras áreas profissionais.
O estudo de Luciana também apontou que, entre os que se matricularam em pedagogia em 2010, 30% não queriam ou estavam incertos quanto ao ingresso na carreira docente. "A propensão a não ser professor entre os ingressantes em pedagogia é bem menor do que nas licenciaturas em física e matemática, mas não é um percentual desprezível", diz a pedagoga.
A pouca procura por cursos de licenciatura em geral e os baixos índices de formação, a propensão de parte significativa dos ingressantes nesses cursos para não seguir carreira docente e a evasão de jovens professores da Educação Básica são alguns dos principais fatores que, somados, resultam em um quadro de escassez docente. O desafio em atrair professores não é exclusividade do Brasil (veja mais na pág. 50) e, por enquanto, não tem afetado a rede privada de forma importante, embora gere algumas preocupações. O problema se agrava quando se observa que professores lecionam matérias para as quais não têm formação específica. "Dados demonstram que cerca de metade dos professores da Educação Básica são improvisados, isto é, não foram formados para ensinar o que ensinam", diz Dilvo Ristoff.
Vera Placco, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em Educação (Psicologia da Educação) da PUC-SP, avalia que muitas das políticas educacionais para valorizar o professor e a educação não têm alcançado resultados concretos e desejados. "É preciso que o professor tenha uma formação continuada que possibilite a ele agir de forma mais atuante na sala de aula e na escola, participando da estruturação do currículo e do projeto político-pedagógico da escola", defende. Para ela, a preparação do professor para trabalhar com diferentes idades deveria ser aprofundada na formação continuada.
Dilvo Ristoff avalia que medidas importantes têm sido tomadas no sentido de valorização da carreira docente e consequente busca pela atratividade à profissão, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), a lei do piso salarial e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), do qual o programa de segunda licenciatura faz parte. "Mas são todas ações insuficientes: algumas são apenas pontuais e outras dependem da superação da crise sistêmica e do conflito de competências na Federação para o seu sucesso." Ao mesmo tempo que enfrentam as questões centrais, as instituições e o governo federal devem criar políticas focadas para formação de professores com ênfase especial nas áreas mais carentes."Isso, no entanto, não deve significar desincentivo às demais áreas, pois temos carências em todas as disciplinas e em todas as regiões do país", diz.
Paula Louzano, professora da Faculdade de Educação da USP, destaca que a profissionalização do docente implica valorizar a ideia de uma profissão que deve ser ocupada por alguém que estudou devidamente para isso. "Se se concorda com essa ideia, então não dá para termos formação a distância - ninguém fala, por exemplo, em ensino a distância para formação de médicos. Não dá, portanto, para ser uma formação aligeirada." Segundo Paula, hoje 30% dos cursos de formação de professor no Brasil são a distância. Em 2006, eram 17%.
Um programa em estruturação do MEC, Quero ser professor, quero ser cientista, é voltado para as áreas de matemática, química, física e biologia, com estímulos a alunos do ensino médio para seguir carreira na área científica ou na docência na Educação Básica. O programa tem como meta atender 100 mil estudantes: serão incorporados, segundo o MEC, estudantes medalhistas de olimpíadas de matemática e de língua portuguesa, entre outras - não foram claramente definidos os critérios ainda. Professores que participarem do programa terão direito a bolsas e extensão na formação - o Quero ser professor... não pretende condicionar as bolsas e titulações de pós-graduação ao desempenho satisfatório dos estudantes, mas isso poderá ser decidido nos estados e municípios. A meta é oferecer dez mil bolsas Pibid.
O MEC não informou se serão novas bolsas, somadas às que já são oferecidas pelo Pibid, ou se parte das bolsas já oferecidas serão destinadas ao programa - segundo a Capes, em 2012 foram oferecidas 40 mil bolsas Pibid para a categoria alunos de licenciatura. "As bolsas para motivar o estudante para ir para as licenciaturas concorrem com uma infinidade de outras bolsas. Por isso, não é mais um recurso tão atrativo", avalia Antonio Ibañez.
O conselheiro do CNE idealiza que a rotina dos professores de Educação Básica tenha similaridades com a dos professores universitários. "Eles têm uma carreira e sabem qual percurso têm para seguir", descreve. E defende que os professores possam fazer pesquisas sobre métodos e resultados da aprendizagem dos alunos, apresentando-os em congressos de Educação Básica, com uma dinâmica similar à que existe na educação superior. Flavinês Rebolo aposta em um cenário diverso do atual. "Um clima de escola com relações interpessoais harmônicas e equilibradas, com apoio mútuo entre os professores, possibilidades de trabalho coletivo, são alguns dos aspectos que podem tornar o trabalho mais satisfatório e prazeroso, e isso com certeza contribui para que o professor se mantenha na profissão. Mas é claro que não depende só de esforços das pessoas, é preciso ter políticas públicas que ofereçam espaços para os trabalhos coletivos e outro tipo de organização do trabalho dentro da escola. Isso, devagarzinho, está acontecendo", diz Flavinês.
A falta de atratividade das licenciaturas
O que pode agravar o diagnóstico do CNE feito em 2007 é que a procura pelas licenciaturas como um todo, no país, segue diminuindo nos últimos anos. Em 2005, foram 1,2 milhão de matriculados. Já em 2010, após uma queda verificada ano a ano, foram 928 mil matrículas. Os números foram processados e apresentados em novembro do ano passado em um artigo de Dilvo Ristoff em coautoria com Lucídio Bianchetti, também professor da UFSC, a partir de dados do Censo da Educação Superior. A queda contrasta com o número crescente de bacharéis e tecnólogos formados. "Os programas existentes da Capes, apesar de serem bons e necessários, não conseguem interferir na falta de atratividade das licenciaturas. As universidades precisam ajudar, redesenhando com coragem os seus projetos pedagógicos de licenciatura, entendendo que nesses cursos há que se preparar o futuro professor e não o bacharel", opina Ristoff.
"Eu já preparava aulas para qualquer disciplina"
William Rodrigues se licenciou em história no campus de Assis da Universidade Estadual Paulista em 2010. Entre o último semestre da graduação e o início de 2012, foi professor da rede estadual de São Paulo na categoria "O" - regime de contratação por tempo determinado para atender necessidades temporárias, como substituição de docentes. "Muitas vezes eu dei aulas de matemática, física e inglês. E os alunos sabiam que eu era professor de história e que estava lá tapando um buraco, eles tinham total consciência disso", diz.
De julho a dezembro de 2011, ele fazia uma espécie de plantão, esperando a falta aleatória de algum professor. Chegou, em uma semana, a dar 46 aulas. "Eu já preparava, em casa, aulas que pudessem ser ministradas para qualquer disciplina", diz. No início de 2012, William foi aprovado no concurso de docentes para um posto definitivo na rede estadual paulista. Mas preferiu desistir da carreira de professor e não assumiu o cargo. Na ocasião, estava se mudando para Foz do Iguaçu (PR), onde acabara de se matricular em uma segunda graduação, em relações internacionais, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Hoje, segue como estudante no segundo ano do curso. William estava em Assis em maio, em férias do curso de RI, quando conversou por telefone com Educação. O contato com a cidade natal onde se licenciou na Unesp o fez pensar na possibilidade de voltar a lecionar. "Estava com muitas saudades daqui. Nesse último mês, senti muita falta das aulas: história me dá brilho nos olhos, é um curso com o qual eu queria trabalhar", afirma. "Acho que eu até voltaria a dar aula, tenho saudade da sala e do contato com os alunos. Ser professor é muito bom, não é ruim. O que é ruim é o descaso, é sair de casa e não conseguir trabalhar por falta de estrutura."
E na rede particular?
Amábile Pacios, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) e diretora do colégio Dromos, no Distrito Federal, não vê, até o momento, problemas expressivos de escassez de professores na rede particular de Educação Básica. "Mas acho que a rede poderá sofrer impacto no futuro, pois temos cada vez menos pessoas interessadas no magistério", prevê. "Precisamos de política pública, mas falta também reconhecimento da população. Há desprestígio e desqualificação do professor - e, em alguns casos, na particular é mais acentuado: quando, por exemplo, as famílias dão razão ao filho em detrimento de uma posição que um professor tenha assumido em sala de aula", avalia.
João Carlos Martins, diretor-geral do Colégio Renascença, em São Paulo, e consultor educacional na rede particular, atua na gestão de colégios há cerca de 20 anos e também se preocupa com uma possível escassez docente no futuro. "Ainda temos um bom grupo de professores no mercado para educação infantil e educação fundamental 1, mas para fundamental 2 e ensino médio o quadro já está difícil", identifica ele. Ele avalia que muitos licenciados vão da graduação diretamente para a pós-graduação.
(Revista Educação, UOL)
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PEC reduz intervalo entre eleição e posse de prefeitos e vereadores


A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição 259/13, do deputado João Ananias (PCdoB-CE), que altera para 1º de novembro do ano das eleições a data de posse de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Caso haja segundo turno, os eleitos tomarão posse um mês após sua realização.
Atualmente, segundo a Constituição, os eleitos assumem o cargo em 1º de janeiro do ano seguinte ao pleito. Inicialmente, a PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quanto à admissibilidade. Se acolhida, terá de ser analisada por uma comissão especial. No Plenário, terá ser aprovada em dois turnos por, pelo menos, 3/5 dos deputados.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

SEM A JUSTA VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES NÃO PODE CONTINUAR

No dia 16/07/13 o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Janduís-SINDISERJ reuniu mais uma vez os profissionais da educação na Câmara Municipal  as 15h para discutir meios de solucionar a problemática salarial  vivenciada por essa categoria tão desvalorizada. Esteve presente colaborando nos debates a Vice-Presidente da FETAM-RN, Professora Francisca Luzia, a Vice-Presidente do SINDSPUMC e coordenadora do Pólo Alto Oeste I wesia Nogueira. Os professores do município de Janduís ao longo dos anos vem sofrendo percas salarias constantes. Em 2011 com a "polêmica revisão do PCCS, tiveram congelamento das progressões durante todo ano e quando no final de dezembro deveriam ser implantadas as progressões previstas no plano, pelo fato do então  prefeito da época não ter efetuado o pagamento do mês de dezembro deixando para gestão seguinte, mais uma vez essa progressões  não foram implantadas, não esquecendo que o décimo  terceiro para os servidores municipais de janduís em 2012, só lembrança!
 PISO OU PISA?

O tão propagado PISO dos professores ao invés de ser para valorização dos mesmo na realidade tornou-se em "tormento", "ilusão" ,"decepção"! Baseando na nossa realidade local, desde que foi implantado deixamos de receber nossos salários em dia, passamos a ser o "bode expiatório", " prefeitura  se endividara por estar pagando o piso aos professores" é o que era alegado pela administração,  e mesmo assim em 2012 só começou pagar o reajuste do Piso em julho, sendo o retroativo  de janeiro a junho negociado em 12 parcelas no MP  no final do ano, descumprido pela atual administração . Situação atual dos professores de Janduis:  PCCS congelado, sem reajuste do Piso referente a 2013, administraçao  com intuito de reduzir a carga horária de 40h  para 30h com fracionamento do Piso. VALE LEMBRAR, pelas simulações e cálculos parciais feitos em estudos que realizamos o quanto é prejudicial a REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA para os professores! Ex. se o salário de um professor  X hoje é R$1.900,00  sem o reajuste do Piso e do Plano, com a redução de carga horária, mesmo implementando o reajuste do Piso e do Plano, o salário do professor X será  menor que o que ele recebe hoje.

MORAL DA HISTÓRIA
Com a redução de carga horária, na qual não se tem garantia do cumprimento da jornada legal, ( 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades com os educandos, e 1/3 (um terço) da jornada de trabalho para os trabalhos extraclasse" ), os professores sofrerão redução dos seus salários em relação ao que ganham atualmente, mais achatamento, mais percas, e observem não acontecerá o que se diz popularmente "trocou seis por meia dúzia não"  é perca "REAL EM REAIS" para os professores! No entanto super vantajoso para a administração porque vai "cantar,  pago o Piso, cumpro o PCCS " estou em dia com os professores! Enquanto  a triste  realidade é que cada dia os docentes são mais desvalorizados, desprezados, vendo seu salários a cada  minguar!  Sabemos que a situação financeira do município não é das melhores, mas esperamos sensibilidade por parte da administração, que no processo de negociações  que estamos tenhamos resultados satisfatórios e  justos para categoria, para que os educandos não venham  ser prejudicados!











                                                                          

ASSEMBLÉIA DE DEUS REALIZARÁ CULTO FESTIVO AO DIA DOS PAIS


segunda-feira, 15 de julho de 2013

ATENÇÃO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!

ATENÇÃO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!

O SINDISERJ convida todos profissionais da educação associados ou não a este sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária que acontecerá dia 16 de julho ( terça-feira) às 15h em primeira convocação e 15h30 em segunda convocação na Câmara Municipal de Janduís. Onde faremos apreciação do novo estatudo do SINDISERJ, discutiremos questões de interesse de todos e elaboraremos documento para ser encaminhado a gestora municipal. Vale lembrar que a participação de todos é indispensável para fazer valer a soberania da Assembleia.
Contamos com sua presença, sugestão e importante participação na luta pela preservação dos direitos trabalhistas, de um serviço público decente e de qualidade!

Agradece: A Direção

terça-feira, 9 de julho de 2013

Centrais sindicais organizam dia de mobilizações e paralisações para 11 de julho


“Dia de Luta”. É assim que está sendo chamada a greve geral organizada pelas centrais sindicais do país.
A ideia, de acordo com nota oficial divulgada pela CUT, uma das centrais mais fortes do Brasil, não é fazer com que o trabalhadores apenas cruzem os braços no próximo dia 11 de julho, mas sim dar início a uma jornada nacional de protestos e paralizações para chamar a atenção do governo.
O objetivo principal é pressionar a presidente Dilma Roussef a dar uma resposta sobre as reivindicações trabalhistas que constam em um documento entregue no mês de março.
Na pauta, os sindicalistas pedem, entre outras melhorias, mais investimento em saúde e educação, bons reajustes salariais, redução de jornadas de trabalho e o fim do fator previdenciário.

domingo, 7 de julho de 2013

VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES ???

Em Janduís continua um macabro histórico de atrasos, achatamento salarial e violações de dieritos, em especial dos professores!

Reajuste do Piso salarial dos professores referente ao mês de janeiro do ano 2013 9,97%, hoje (07/07/13) os professores do município de Janduís ainda não foram contemplados com o atual piso!

Leis municipais que garantem direitos dos docentes permanecem sendo violadas, 1/3 de férias de acordo com o PCCS do magistério deve ser pago em janeiro, até o momento não sabe-se quando será pago!

Ajuda de custo garantida em lei também não é cumprida!

E as negociações andam a passos de tartaruga! Isso é fato!!!

Até quando os docentes suportaram em total estado de omissão tudo isso?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

MAIS UMA VEZ A CATEGORIA DOS PROFESSORES VÃO ESPERAR



A audiência que estava marcada para o dia 04/07/13 com a  Comissão de estudo, SINDISERJ e a Prefeita  foi desmarcada, foi sugerida pela administração a antecipação da referida audiência para o dia 03/06, porém devido a impossibilidade dos representantes da FETAM-RN comparecerem os quais já haviam desmarcado compromissos para nos assessorar na audiência na data anteriormente agendada não concordamos com a antecipação. Entende-se que, se a administraçao não sente-se confortável para discutir com o sindicato sem a presença da sua assessoria, podemos também exigir a presença dos nossos assessores. Levando em consideração que o sindicato sugeriu que a audiência  fosse realizada na data do dia 27 de junho, e a própria Prefeita agendou para dia 04 de julho, qualquer outro compromisso não poderia impossibilitar algo que já estava agendado. Como é de praxe em todos governos, a causa dos profissionais do serviço público sempre fica em último plano!

                                                                                                        Por Luciene Costa
                                                                                                      Presidenta/SINDISERJ