Os trabalhadores, servidores públicos são quem realmente sustentam os serviços
públicos com sua força de trabalho. Para
que a sociedade usufrua os direitos sociais
garantidos no Art. 6º da Constituição
Federal como a educação, a saúde, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e
à infância, a assistência aos desamparados, dentre outros, é impossível sem o
emprego da força de trabalho do trabalhador, o qual deve ser pago com salários
justos que permita-lhe condições digna
de sobrevivência. Porém a realidade vivenciada pela classe trabalhadora é de
desrespeito aos direitos trabalhistas garantidos constitucionalmente. Os
governantes de todas as esferas
governamentais precisam ter um "novo
olhar" sobre essa questão, entender e reconhecer a importância da
classe trabalhadora no desenvolvimento em geral, perceber que sem essa força de trabalho o
serviço público para! Nada funciona e
fica um verdadeiro caos.
Os servidores públicos não podem abrir mãos dos direitos que
tem, cabe aos governantes mediantes as dificuldades financeiras, abrir diálogo
com os trabalhadores através do seu sindicato. É imprescindível que aconteçam
as negociações, buscando soluções de maneira que não aconteça violação das leis
trabalhistas nem prejuízo financeiro para os trabalhadores. São constantes as
percas salariais, o achatamento salarial, o extrapolamento da carga horária, dos servidores que muitas
vezes ao invés de ganhar hora extra, acaba doando muito do seu tempo, exercendo
tarefas que não condizem com sua função dentre outros absurdos que comumente
acontecem nas instituição públicas, especialmente com os menos esclarecidos
acerca dos seus direitos.
A macabra realidade é que muitos trabalhadores, não buscam
unirem-se em associações, sindicatos para oficialmente lutar por condições
dignas, adequadas para desenvolver seu trabalho. Na maioria das vezes quando
associam-se, omitem-se de participar ativamente das atividades desenvolvidas
pelo sindicato que faz parte, como se apenas ser sócio, sem participar fosse
suficiente! É mero engano! Na luta pelo Trabalho Decente, por um serviço
público de qualidade, por condições dignas de trabalho, pelo cumprimento dos
Diretos Trabalhistas, todos devem estar unidos no mesmo objetivo, infelizmente,
ainda há muito o que avançar para construir essa consciência.
Luciene Costa/Presidente-SINDISERJ
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