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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Antirracismo: política pública necessária




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Apesar dos avanços econômicos e sociais dos últimos anos, a herança escravocrata brasileira continua a ferir a esperança de vida de milhões de afrodescendentes no Brasil, principalmente das mulheres negras. A realidade mostra que os porões dos navios negreiros foram substituídos por outros cenários de exploração e discriminação como as favelas, cortiços e escolas.

Um significativo passo de enfrentamento a esse quadro de injustiça social foi dado com a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial que, juntamente com outros instrumentos de políticas públicas, formam um considerável conjunto de mecanismos de apoio, proteção e direcionamento ao combate ao preconceito racial no País. Mas, muito ainda precisa ser feito.

Nesse contexto, a CNTE através do seu Coletivo Antirracismo Dalvani Lellis e de todas as suas secretarias, tem se empenhado para disseminar uma cultura antirracista não só nas escolas, como também, no meio sindical e na sociedade, com base nos encaminhamentos de seu 5º Encontro Nacional, que definiu a criação de uma Coordenação Nacional representativa das diversas regiões do Brasil, além da publicação de um Caderno de Educação próprio.

A CNTE continua ativa em defesa das ações afirmativas na educação, apoiando as políticas públicas voltadas à garantia de direitos para a população negra, fortalecendo seu Coletivo Antirracismo e entendendo que a política educacional para as relações étnicorraciais e para as comunidades quilombolas, não pode ser tratada com um tema geral de diversidade ou como um mecanismo de educação inclusiva, mas como uma política educacional fundamental para o conjunto da população brasileira. (CNTE)

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