Para
início de discussão e reflexão desse assunto que tira o sono de quem
preza a democracia, vou debater duas hipóteses para entendermos o motivo
que muitos ou a maioria dos nossos políticos tendem a colocar parentes
como seus sucessores para suas cadeiras ao se candidatarem a outro cargo
público. A primeira hipótese seria ampliar o patrimônio e a segunda
hipótese e, não menos imoral que a primeira, seria ampliar seus
tentáculos de poder.
Quando
se pensa em democracia, pensa-se em segmentos diversos da sociedade,
representantes do povo, lideranças comunitárias etc.. No entanto, o que
se tem praticado no Brasil é um verdadeiro abolicionismo à democracia,
quando políticos, que tendem a ampliar seu patrimônio e seus tentáculos
de poder saem para concorrer a outro cargo público e querem se manter no
local através de parentes. Pior, quando acontece por motivo de
caçassão, onde os mesmos não podem se eleger e dão um “jeitinho” para
perpetuar a sujeira. E, esses parentes, a meu ver, são simples fantoches
de marionetes, manipulados e tentam manipular o povo.
Diante
de tamanha insensatez, faltam leis para acabar com essa anarquia
política, assim como foi preciso lei contra a anarquia imoral do
nepotismo. Essa substituição de parente por parente, é uma espécie de
nepotismo, pior que empregar parentes é fazer deles nossos
representantes. É constitucional? Sim, mas é imoral, é antidemocrático, é
tudo que temos que abominar para mudar esse país!
Portanto,
caros leitores, nas próximas eleições não se deixem levar pelo carisma
de candidatos parentes de fulano e sicrano que possuem “bala na agulha”
para eleger quem eles quiserem. Pensem, analisem suas lideranças,
procurem conhecer os projetos dos candidatos. Sejam patriotas, sejam
verdadeiros amantes da democracia!
'A ambição comete, em relação ao poder, o mesmo erro que a ganância em relação à riqueza: começa a acumulá-la como meio de felicidade, e acaba a acumulá-la como objetivo.' (Charles Colton)
'A ambição comete, em relação ao poder, o mesmo erro que a ganância em relação à riqueza: começa a acumulá-la como meio de felicidade, e acaba a acumulá-la como objetivo.' (Charles Colton)
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