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Desde esta quarta-feira, todos os estados do Brasil, mais o Distrito Federal (DF), assistiram a protestos dos professores, que devem continuar até esta sexta-feira (16). No centro da pauta, o respeito ao piso nacional do magistério. DF, Goiás, Piauí e Rondônia já se encontram em greve. Movimento também pede, entre outras coisas, 10% do PIB para educação.
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Vinicius Mansur
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Brasília - Os professores da rede pública dos 26 estados da federação e do DF já realizaram ações para reivindicar, sobretudo, o pagamento do novo piso do magistério. As mobilizações tem distintos graus de adesão da categoria em cada localidade e fazem parte da greve nacional convocada pela Confederação Nacional Trabalhadores em Educação (CNTE) para os dias 14, 15 e 16 deste mês.
“Nenhum estado do Brasil passou em branco, mesmo no Espírito Santo, onde a rede estadual não se mobilizou, mas algumas municipais sim, e no Rio Grande do Norte, onde a governadora garantiu os 22% para pagar o piso, houve luta”, garantiu a secretária geral da CNTE, Marta Vanelli.
De acordo com a entidade, a adesão mais forte ao movimento foi registrada no Rio Grande do Sul, onde o governador Tarso Genro (PT) tem apresentado grande resistência ao novo piso. A paralisação atingiu 90% das escolas em Porto Alegre e 100% em municípios menores, como Alegria, Horizontina, Dr. Maurício Cardoso, São Martinho, Nova Candelária e Três de Maio. Em Pernambuco houve 85% de adesão na rede municipal e no Paraná mais de 70% da rede estadual, aponta a CNTE.
No Distrito Federal (DF), em Goiás, no Piauí e em Rondônia, os professores já se encontravam em greve. A situação mais dramática é dos goianos, onde os professores da rede estadual caminham para o 40° dia de greve. Nesta quarta-feira (14), eles trancaram a BR 153 por quase uma hora.
No mesmo dia, os professores da rede municipal de Curitiba também declaram greve por tempo indeterminado, mas, nesta quinta (15), suspenderam o movimento, aceitando a proposta da prefeitura de 10% de reajuste e a criação de uma comissão que definirá a incorporação do Programa de Produtividade e Qualidade no salário.
Em Santa Catarina, os professores aprovaram um indicativo de greve para abril.
Pauta
“Nenhum estado do Brasil passou em branco, mesmo no Espírito Santo, onde a rede estadual não se mobilizou, mas algumas municipais sim, e no Rio Grande do Norte, onde a governadora garantiu os 22% para pagar o piso, houve luta”, garantiu a secretária geral da CNTE, Marta Vanelli.
De acordo com a entidade, a adesão mais forte ao movimento foi registrada no Rio Grande do Sul, onde o governador Tarso Genro (PT) tem apresentado grande resistência ao novo piso. A paralisação atingiu 90% das escolas em Porto Alegre e 100% em municípios menores, como Alegria, Horizontina, Dr. Maurício Cardoso, São Martinho, Nova Candelária e Três de Maio. Em Pernambuco houve 85% de adesão na rede municipal e no Paraná mais de 70% da rede estadual, aponta a CNTE.
No Distrito Federal (DF), em Goiás, no Piauí e em Rondônia, os professores já se encontravam em greve. A situação mais dramática é dos goianos, onde os professores da rede estadual caminham para o 40° dia de greve. Nesta quarta-feira (14), eles trancaram a BR 153 por quase uma hora.
No mesmo dia, os professores da rede municipal de Curitiba também declaram greve por tempo indeterminado, mas, nesta quinta (15), suspenderam o movimento, aceitando a proposta da prefeitura de 10% de reajuste e a criação de uma comissão que definirá a incorporação do Programa de Produtividade e Qualidade no salário.
Em Santa Catarina, os professores aprovaram um indicativo de greve para abril.
Pauta
A greve nacional dos professores tem como principal reivindicação o respeito por parte de estados e municípios ao piso nacional do magistério, estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) em R$ 1.451 para 2012. De acordo com a CNTE, 17 não cumprem este compromisso: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Ainda não há um levantamento das prefeituras. A CNTE pretende denunciar governadores e prefeitos que não cumprem a Lei do Piso à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a órgãos do Poder Judiciário nacional.
A pauta das mobilizações deste mês também pede 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, para a educação; a aprovação do novo Plano Nacional de Educação; implementação de gestão democrática em todas as escolas e sistemas de ensino; o fim da terceirização das funções escolares, além de assegurar pautas de cada localidade.
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