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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasileiras estão em quarto lugar entre as mulheres mais estressadas

13/07/2011

Nós, brasileiras, só não somos mais estressadas do que as mulheres na Índia, México e Rússia. Escapamos por pouco de subir aos 3 primeiros lugares do pódio. O estudo é do Instituto Nielsen. A pesquisa, chamada  The Women of Tomorrow, analisou os hábitos de consumo e de informação de mulheres em países emergentes e desenvolvidos: foram entrevistadas 6.500 em 21 países de fevereiro a abril de 2011.
Entre as campeãs, 87% das indianas disseram se sentir estressadas a maior parte do tempo, e 82% alegaram não ter tempo nenhum para descansar e relaxar. O mesmo sentimento foi relatado por 74% das mexicanas, 69% das russas e 67% das brasileiras.
Aí vai a lista completa das mulheres estressadas, por país, de acordo com a pesquisa:
1) Índia (87%)
2) México (74%)
3) Rússia (69%)
4) Brasil (67%)
5) Espanha (66%)
6) França (65%)
7) África do Sul (64%)
8) Itália (64%)
9) Nigéria (58%)
10) Turquia (56%)
11) Grã-Bretanha (55%)
12) Estados Unidos (53%)
13) Japão (52%)
14) Canadá (52%)
Austrália (52%)
15) China (51%)
16) Alemanha (47%)
17) Tailândia (45%)
Coreia do Sul (45%)
18) Malásia (44%)
Suécia (44%)
Eu entendo que as suecas sejam as menos estressadas, embora, como brasileira, o inverno nórdico provavelmente me deixasse no auge da depressão se eu vivesse em Estocolmo.
Sobre os hábitos de consumo, mulheres em países emergentes gastam mais em roupas, produtos de saúde e beleza, alimentos e educação dos filhos. Mulheres em países desenvolvidos gastam muito de seu extra em férias, poupança e pagamento de dívidas. (a crueldade dessa conclusão diz respeito ao detalhe da educação: nos países desenvolvidos, a educação dos filhos costuma ser de graça em escolas do Estado, que, se já foram melhores no passado, continuam sendo infinitamente melhores que as brasileiras)
“Mulheres em todo o mundo estão atingindo níveis mais altos de instrução, e por isso contribuem mais para a renda familiar com seu trabalho”, disse a vice-presidente de Nielsen.
Já se sabe do poder da mulher como consumidora. Pesquisas costumam indicar a mulher, a mãe como a pessoa da família que decide, no fim das contas, o que se deve consumir no lar – mesmo que seja arroz com feijão. Mas, segundo a pesquisa, no mundo em desenvolvimento ainda é mais difícil para a mulher desempenhar plenamente todos os seus papéis modernos – mãe, dona de casa, profissional. A mulher que vive em país emergente seria por isso mais estressada. (nem sei direito se acredito mesmo nisso…nos países emergentes, tirando a mulher mais pobre, que vive para sobreviver, a estrutura familiar e a disponibilidade de empregadas e babás ajudam a mulher com renda própria a conciliar trabalho e casa)
Na mídia e nas redes sociais, em termos globais as mulheres são as mais assíduas frequentadoras. Enviam 14% mais textos do que homens a cada mês. Falam mais, discutem mais, comentam mais na internet.
Mesmo assim, fiquei impressionada com o nível de estresse das brasileiras nesta pesquisa, embora esteja consciente de que estatísticas baseadas em amostras não refletem necessariamente a realidade em todas as suas nuances, sociais e econômicas.
Somos mais estressadas que as nigerianas, as chinesas, as turcas? Mais do que as espanholas, cujo estresse foi celebrado por Almodóvar em Mulheres à beira de um ataque de nervos? Mais que as americanas, pressionadas por sucesso e pelos índices de obesidade devido à alimentação equivocada?
Será? 
Tá estressadinha? Visite a Suécia!
Fonte: ÉPOCA



  



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