Primeiro de maio é o Dia do Trabalho. No Brasil e em alguns países do mundo é um feriado nacional. Um dia dedicado a festas, passeatas e reivindicações dos trabalhadores. Mas como teria surgido o Dia do Trabalho?
Em 1886, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho. Dentre as principais reivindicações estavam a redução da jornada de de 13 para 8 horas, melhores salários, descanso semanal remunerado e um período anual de férias. Nesse mesmo dia ocorreu no país uma greve geral de trabalhadores. Os conflitos com a polícia se tornaram constantes. Oito operários morreram nesses embates. Muitos trabalhadores foram presos e alguns foram enforcados depois de um julgamento injusto, em que foram acusados de liderar as manifestações que tiveram início no dia primeiro de maio.
Em 4 de maio de 1886, novas manifestações tomaram conta das ruas de Chicago. Desta vez, morreram 12 trabalhadores e dezenas de pessoas ficaram feridas.
A escolha da data do primeiro de maio foi feita pela Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, em 1889. Foi uma homenagem aos trabalhadores mortos pela repressão policial nos Estados Unidos.
No Brasil, o primeiro de maio é comemorado desde o ano de 1925, por decreto sancionado pelo presidente da república Artur Bernardes. De lá para cá, a data foi comemorada de diversas formas. Em 1940, o presidente Getúlio Vargas anunciou o novo salário mínimo. Em 1941, a data foi utilizada para marcar a criação da Justiça do Trabalho, que visava resolver os conflitos existentes entre os trabalhadores e seus patrões. Hoje, a data perdeu um pouco do caráter reivindicativo. No feriado, geralmente há festas organizadas pelas principais centrais sindicais do país.
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